sexta-feira, 22 de maio de 2015

O DESCORTINAR DO SOL

Meninicamente dispensava-me na alegoria
dos entraves da justiça
e busquei a jóia
e tramitei o equívoco
e alcancei o sol.

No descortinar das cortinas
que desembelezavam
o sol arremessei-me
na paixão por Ti,
pois o abismo
me comprava
na tónica do ódio
desse amor,
pois te apalpava
e nunca te assegurava
no ventre desse amor
solitário que sinto por Ti,
Por isso amo-te
fervorosamente
na mente do meu pacato
coração de diamante!...


Filipe Alexandre Pedro