OS TEUS OLHOS.
Os teus olhos
lindos e pequenos
como duma
criança.
Redontos
como dos gatos.
Os teus olhos
são de amor
olhos que libertam
brilhos
diferentes
como as estrelas
as tuas palpebras
molham – se
o sinónimo de amor.
Os teus olhos
são como berlindos
portanto não deixarei – te
afogar
pois te amo
não desfarçarei
nunca de ti.
Quando te vejo
chamo – te
por dentro do meu coração
e clamo – te
e digo: a minha gata
vêm ai
e vou ao teu encontro
para um brilhante
choque entre os meus olhos
e os teus,
olhos como de diamante.
Os teus olhos
quando passas
de raspão vou atrás das tuas
pisadas
dos teus trilhos
dos teus pneus.
Os teus olhos
amo – te na imaginação
como a primeirissíma
gata que amei
na minha vida
do meu coração.
Amo – te no ramo
daquela rosa
como a borboleta
que ama
os filhos nos pomares,
te amo.
Tu não sabes
como os teus olhos
são!
São como esmeralda
diamante
mergulhados
nas águas profundas
dos oceanos
são azuis
como os Céus.
Os teus olhos
são o que vejo
solidão
paixão
dor por falta
de um importantíssimo
amor. 26112002/9617.
Filipe Alexandre Pedro
Seja bem vindo... Sinta-se saudado no micro mundo de Poesia. Blogue concebido para Publicação de Poemas, Crónicas, Contos e Drama, traduzidos em sonhos, anseios, ambições, descobertas. Desenvolvimento Comunitário e Corantes Naturais
sexta-feira, 26 de junho de 2009
quarta-feira, 24 de junho de 2009
THE VOICE OF THE VOICELESS.
THE VOICE OF THE VOICELESS.
The voice of the voiceless
when I walk in the way
I don't see people
because I lack vision
and I am hopeless
My life doesn't exist
and I don't subsist
on my way
and I am ongoing
The voice of the voiceless
long way and far long
in my life I hear
the voice crying
for help
and I am looking
for good life
Underway
I am a voiceless
but I want to become
the voice of the voiceless
The voice of the voiceless
the people seek me and call me
“homeless”
The voice of the voiceless
people say
“look, the poor”
and “their market
is the trash bin”.
My life is bad
and I don't hold tight.
The people call me
“scum of the earth”
but I want to make
a person, not scum,
underdog,
I don't want to live
the dangerous living.
The voice of the voiceless
I want to make a voice
not being voiceless.
The voice of the voiceless...
Changalane, in 2009, June 23.
Filipe Alexandre Pedro
The voice of the voiceless
when I walk in the way
I don't see people
because I lack vision
and I am hopeless
My life doesn't exist
and I don't subsist
on my way
and I am ongoing
The voice of the voiceless
long way and far long
in my life I hear
the voice crying
for help
and I am looking
for good life
Underway
I am a voiceless
but I want to become
the voice of the voiceless
The voice of the voiceless
the people seek me and call me
“homeless”
The voice of the voiceless
people say
“look, the poor”
and “their market
is the trash bin”.
My life is bad
and I don't hold tight.
The people call me
“scum of the earth”
but I want to make
a person, not scum,
underdog,
I don't want to live
the dangerous living.
The voice of the voiceless
I want to make a voice
not being voiceless.
The voice of the voiceless...
Changalane, in 2009, June 23.
Filipe Alexandre Pedro
sábado, 20 de junho de 2009
NÃO É PARA PERCEBER
NÃO É PARA PERCEBER
Não é para ouvir
sim, para entender
não é para ver
é para perceber
não é para escutar
é para fazer
não é para mandar
é para realizar
não é para perceber
é para falar
fale que te escuto
espreite que te vejo
oiça que te entendo
veja que te percebo
leia que escrevo
faça que te vejo
não me confunda!
Acerte!
Se falhei, não corrija
se escorreguei não me lave
sim, cure as minhas chagas
solidarize-se comigo.
não aborreça o mal
não me pergunte nada
somente leia,
escute o que digo
não abane a cabeça
cumpra com o que te digo
não me confundes!
Eu sou o que não sei que sou! 18062008/90226
Filipe Alexandre Pedro
Não é para ouvir
sim, para entender
não é para ver
é para perceber
não é para escutar
é para fazer
não é para mandar
é para realizar
não é para perceber
é para falar
fale que te escuto
espreite que te vejo
oiça que te entendo
veja que te percebo
leia que escrevo
faça que te vejo
não me confunda!
Acerte!
Se falhei, não corrija
se escorreguei não me lave
sim, cure as minhas chagas
solidarize-se comigo.
não aborreça o mal
não me pergunte nada
somente leia,
escute o que digo
não abane a cabeça
cumpra com o que te digo
não me confundes!
Eu sou o que não sei que sou! 18062008/90226
Filipe Alexandre Pedro
sexta-feira, 19 de junho de 2009
SE A VIDA FOSSE TÃO SIMPLES ASSIM
SE A VIDA FOSSE TÃO SIMPLES ASSIM!
Se a vida fosse tão simples assim
ninguém pegaria em arma
e matar outro
se a vida fosse tão simples assim!
Mas como ela é feita
no tabuleiro de xadrez
de um cheque-mate
ao rei,
damos a nossa força
manobramos
fazemos a caça
lutamos contra a nossa raça
em benefício de uma vida melhor
Se a vida fosse tão simples assim!
Não dariamos ziquizaques em detrimento
da nossa vida
sempre lutamos pelo bem estar
da nossa barriga
no emprego,
tanto no amor
em busca das melhores rosas da praça
para a satisfação
dos nossos desejos gastronómicos sexuais
se a vida fosse tão simples assim!
Não contrariamos princípios
universais consagrados na Bíblia
concorreriamos para uma
e única empresa
em busca de tudo
se a vida fosse tão simples assim!19102007/90227
Filipe Alexandre Pedro.
Se a vida fosse tão simples assim
ninguém pegaria em arma
e matar outro
se a vida fosse tão simples assim!
Mas como ela é feita
no tabuleiro de xadrez
de um cheque-mate
ao rei,
damos a nossa força
manobramos
fazemos a caça
lutamos contra a nossa raça
em benefício de uma vida melhor
Se a vida fosse tão simples assim!
Não dariamos ziquizaques em detrimento
da nossa vida
sempre lutamos pelo bem estar
da nossa barriga
no emprego,
tanto no amor
em busca das melhores rosas da praça
para a satisfação
dos nossos desejos gastronómicos sexuais
se a vida fosse tão simples assim!
Não contrariamos princípios
universais consagrados na Bíblia
concorreriamos para uma
e única empresa
em busca de tudo
se a vida fosse tão simples assim!19102007/90227
Filipe Alexandre Pedro.
MOÇAMBIQUE
MOÇAMBIQUE!
És o meu País de certeza
apesar da tanta pobreza
não e caso seres pobre
a pobreza se cobre
ando perdido na natureza
enquanto outros percorrem na riqueza
sem sucessos sempre que se abre
oh! Moçambique, descobre!
Moçambique hoje choro
amanhã vou e concorro
mas com algum excesso
socoorroo!?! peço socorro
andei cansei e ainda percorro
sem nenhum sucesso 17/6/2002
Filipe Alexandre Pedro.
És o meu País de certeza
apesar da tanta pobreza
não e caso seres pobre
a pobreza se cobre
ando perdido na natureza
enquanto outros percorrem na riqueza
sem sucessos sempre que se abre
oh! Moçambique, descobre!
Moçambique hoje choro
amanhã vou e concorro
mas com algum excesso
socoorroo!?! peço socorro
andei cansei e ainda percorro
sem nenhum sucesso 17/6/2002
Filipe Alexandre Pedro.
terça-feira, 16 de junho de 2009
COMO TE CHAMAS?
COMO TE CHAMAS
Num dia sonhava
sonhavas cantava
housana
numa rocha dentro do meu coração
num dia sonhava
amar uma mulher
que se chamava: Convivio de Amizade
no meu primeiro olhar
calei-me,
conheci uma bela
e linda convivente
e comovente
sala
que sempre que tivesse
as minhas dores
haveria de chorar nela
num dia sonhava...
quando olhei nela
olhou-me também
e ela perguntou-me
qual é o teu contacto?
esta pergunta,
parece ser uma simples,
dizer 82..., 84..., 21...,
como a do título deste texto
como te chamas?
Dizendo, chamo-me Filipe
mas do que me pareceu
foi muito mais difícil de a responder
e eu calei
olhei de novo a mulher
que quis saber
do meu contacto
porque realmente
não tinha nenhum contacto
além do coitadinho do email
que aprendi a checar na internet
como te chamas?
Olhava-me
olhava-me sim
a espera duma resposta
que fosse ao encontro dela
como me chamo?
Perguntei-me
perguntei-me, sim
outra vez
e pude responder
que chamo-me
Filipe,
um Discípulo dos Camões
Pessoa, Lopes
olhava-me
olhava-me, sim
com uma cara
de um mentiroso
porque primeira pergunta
não pude lha responder
e olhei-me
com outra cara
de um poupérimo
esquecido
no sepulcro dos Aristóteles,
dos Platãos
olhava-me como um cego,
um mudo
mas realmente
eu olhei-me sendo
um poupérimo
que nem contacto na verdade tinha
olhei-me como um escritor
mas nao escritor
sim discípulo dos escritores
de renome,
olhava-me
sem qualidade
não me sentia mulher
mas sim homem, que sou,
sentia-me inseguro
insólido
sentia-me como um gás
sem paz
que quisesse ir embora
olhava-me
olhava-me sendo um individuo
que não aprendi
a escrever cartas para a minha amiga
utilizando um endereço electrónico
deste e daquela, fazendo saber
como estou apartir dum contacto
olhava-me
olhava-me, também
e acabei dizendo-lhe
o meu contacto
apartir duma lembrança
que só podia
ser aquela esperança
que podia me safar
olhava-me
olhava-me ainda
a espera da resposta
qual é o meu contacto?
O meu endereço electrónico
que e o meu único contacto
é: filipealexandrepedro@yahoo.com.br
ela sossegou-se
de tanto me olhar
e eu firme
a espera de outra
pergunta.
Eu padecia de uma doença
sentia o meu maior afecto por ela
naquele convívio
Filipe Alexandre Pedro.
Num dia sonhava
sonhavas cantava
housana
numa rocha dentro do meu coração
num dia sonhava
amar uma mulher
que se chamava: Convivio de Amizade
no meu primeiro olhar
calei-me,
conheci uma bela
e linda convivente
e comovente
sala
que sempre que tivesse
as minhas dores
haveria de chorar nela
num dia sonhava...
quando olhei nela
olhou-me também
e ela perguntou-me
qual é o teu contacto?
esta pergunta,
parece ser uma simples,
dizer 82..., 84..., 21...,
como a do título deste texto
como te chamas?
Dizendo, chamo-me Filipe
mas do que me pareceu
foi muito mais difícil de a responder
e eu calei
olhei de novo a mulher
que quis saber
do meu contacto
porque realmente
não tinha nenhum contacto
além do coitadinho do email
que aprendi a checar na internet
como te chamas?
Olhava-me
olhava-me sim
a espera duma resposta
que fosse ao encontro dela
como me chamo?
Perguntei-me
perguntei-me, sim
outra vez
e pude responder
que chamo-me
Filipe,
um Discípulo dos Camões
Pessoa, Lopes
olhava-me
olhava-me, sim
com uma cara
de um mentiroso
porque primeira pergunta
não pude lha responder
e olhei-me
com outra cara
de um poupérimo
esquecido
no sepulcro dos Aristóteles,
dos Platãos
olhava-me como um cego,
um mudo
mas realmente
eu olhei-me sendo
um poupérimo
que nem contacto na verdade tinha
olhei-me como um escritor
mas nao escritor
sim discípulo dos escritores
de renome,
olhava-me
sem qualidade
não me sentia mulher
mas sim homem, que sou,
sentia-me inseguro
insólido
sentia-me como um gás
sem paz
que quisesse ir embora
olhava-me
olhava-me sendo um individuo
que não aprendi
a escrever cartas para a minha amiga
utilizando um endereço electrónico
deste e daquela, fazendo saber
como estou apartir dum contacto
olhava-me
olhava-me, também
e acabei dizendo-lhe
o meu contacto
apartir duma lembrança
que só podia
ser aquela esperança
que podia me safar
olhava-me
olhava-me ainda
a espera da resposta
qual é o meu contacto?
O meu endereço electrónico
que e o meu único contacto
é: filipealexandrepedro@yahoo.com.br
ela sossegou-se
de tanto me olhar
e eu firme
a espera de outra
pergunta.
Eu padecia de uma doença
sentia o meu maior afecto por ela
naquele convívio
Filipe Alexandre Pedro.
STOP AO ABUSO DOS MENORES.
STOP AO ABUSO DOS MENORES
Parou! Com o abuso das crianças
senão amanhã teremos que ser velhas
logo com quinze anos e com filhas
que até mesmo esse velhos nunca
param de abusar os menores
nas telhas
será que não sentimos ao andar com adultos sem esperança?
Adultos, não sentem andar com as vossas filhas
tranformando-as em velhas?
Temos que saber que são os nossos pais e filhas numa lança
temos que meter em conta que somos pequenos
temos que sonhar com o nosso futuro garantido
tenho certeza de que nos queremos ter nome
so que não conseguimos atingir o tal dado
vamos lutar contra o abuso aos menores
seremos primeiros a divulgar
basta conhecer o nome
seja ele velho, velha, ou adulto
que anda com estas flores
que nunca devem murchar. 17/6/2002
Changalane, aos 16 de Junho de 2009.
Filipe Alexandre Pedro.
Parou! Com o abuso das crianças
senão amanhã teremos que ser velhas
logo com quinze anos e com filhas
que até mesmo esse velhos nunca
param de abusar os menores
nas telhas
será que não sentimos ao andar com adultos sem esperança?
Adultos, não sentem andar com as vossas filhas
tranformando-as em velhas?
Temos que saber que são os nossos pais e filhas numa lança
temos que meter em conta que somos pequenos
temos que sonhar com o nosso futuro garantido
tenho certeza de que nos queremos ter nome
so que não conseguimos atingir o tal dado
vamos lutar contra o abuso aos menores
seremos primeiros a divulgar
basta conhecer o nome
seja ele velho, velha, ou adulto
que anda com estas flores
que nunca devem murchar. 17/6/2002
Changalane, aos 16 de Junho de 2009.
Filipe Alexandre Pedro.
Dia da Criança Africana
16-06 DIA DA CRIANÇA AFRICANA
Em memória do dia 16-06, digo
paremos com a exploração dos menores
amigo não faça isso com criança
oiça-la amigo, vamos salvaguardar
a nossa herança
o futuro das nossas futuras presidentes,
vamos comigo
assegura-las
criança africana respeite-se
a si mesmo
assim respeite ao teu organismo
para preservar o teu futuro
pais, vamos respeitar os nossos filhos
pois, senão não veremos
a ambição dos nossos dos nossos filhos. 17/6/2002
Changalane, aos 16 de Junho de 2009.
Filipe Alexandre Pedro.
Em memória do dia 16-06, digo
paremos com a exploração dos menores
amigo não faça isso com criança
oiça-la amigo, vamos salvaguardar
a nossa herança
o futuro das nossas futuras presidentes,
vamos comigo
assegura-las
criança africana respeite-se
a si mesmo
assim respeite ao teu organismo
para preservar o teu futuro
pais, vamos respeitar os nossos filhos
pois, senão não veremos
a ambição dos nossos dos nossos filhos. 17/6/2002
Changalane, aos 16 de Junho de 2009.
Filipe Alexandre Pedro.
segunda-feira, 15 de junho de 2009
WHEN WE ARE TOGETHER
WHEN WE ARE TOGETHER
When we're together
we are making more things
we are doing more power
to win a life
when we are together
we are working
and making
brother
friend.
When we are together
a few power
more results
because one hand
plus another hand
together
we are explode more power.
When we are together
we go to work
every body said:
let's go to do it
and
few power
we won so much.
When we are together
we said that:
Fire!
Every body
could move
on front line
to make down
the fire.
When we have
common action!
We listen
the voice said that:
today we have
hard work
“hoje temos acção renhida”
fierce combat
and every body
going to work.
When we are together,
everything it is quickly
when we are together...
Changalane, in June 15, 2009
Filipe Alexandre Pedro
When we're together
we are making more things
we are doing more power
to win a life
when we are together
we are working
and making
brother
friend.
When we are together
a few power
more results
because one hand
plus another hand
together
we are explode more power.
When we are together
we go to work
every body said:
let's go to do it
and
few power
we won so much.
When we are together
we said that:
Fire!
Every body
could move
on front line
to make down
the fire.
When we have
common action!
We listen
the voice said that:
today we have
hard work
“hoje temos acção renhida”
fierce combat
and every body
going to work.
When we are together,
everything it is quickly
when we are together...
Changalane, in June 15, 2009
Filipe Alexandre Pedro
quinta-feira, 11 de junho de 2009
PALAVRAS MORTAS
AS PALAVRAS MORTAS
As palavras mortas
são aquelas em que o dono
dorme em baixo de uma sombra de bananeira
as palavras mortas,
existem sim,
no meu caso, quando não faço
soar o meu eco
no ouvido dos telespectadores
pior dos leitores
muito menos nas editoras.
Palavras mortas
são aquelas palavras
em que o dono
se sente incapaz
de as encaminhar
as editoras
palavras mortas
não existem?
Realmente existem!
Naqueles novos talentos
que estão na sombra
do esconderijo do abismo,
amarrados pela incapacidade mental
enquanto são os autores
de amanhã que vão substituir
os escritores
de renome
palavras mortas
existem naqueles em que são incapazes
de colher os frutos
da literatura
enquanto eles são literários
palavras mortas
poemas encantadoras
desta linda e grande obra
começada pelos nossos antepassados
na fogueira.
Palavras mortas
são aquelas que se encontram
na escuridão das noites
sem luas
sempre sem cobertura
encontram se nuas
palavras mortas
são aquelas que ontem
eram minhas
mas que passaram a mandar
a tomar ordem
no parlamento, pela legislação
palavras mortas
passaram, passam
e devem passar
para palavras de ordens
palavras de ecos trombetários26/3/2005
Filipe Alexandre Pedro
As palavras mortas
são aquelas em que o dono
dorme em baixo de uma sombra de bananeira
as palavras mortas,
existem sim,
no meu caso, quando não faço
soar o meu eco
no ouvido dos telespectadores
pior dos leitores
muito menos nas editoras.
Palavras mortas
são aquelas palavras
em que o dono
se sente incapaz
de as encaminhar
as editoras
palavras mortas
não existem?
Realmente existem!
Naqueles novos talentos
que estão na sombra
do esconderijo do abismo,
amarrados pela incapacidade mental
enquanto são os autores
de amanhã que vão substituir
os escritores
de renome
palavras mortas
existem naqueles em que são incapazes
de colher os frutos
da literatura
enquanto eles são literários
palavras mortas
poemas encantadoras
desta linda e grande obra
começada pelos nossos antepassados
na fogueira.
Palavras mortas
são aquelas que se encontram
na escuridão das noites
sem luas
sempre sem cobertura
encontram se nuas
palavras mortas
são aquelas que ontem
eram minhas
mas que passaram a mandar
a tomar ordem
no parlamento, pela legislação
palavras mortas
passaram, passam
e devem passar
para palavras de ordens
palavras de ecos trombetários26/3/2005
Filipe Alexandre Pedro
POEMAS DOS TEMPOS...
A MINHA CARGA
Ando de um para outro ponto do mundo
para me salvar desta bagagem
que sempre me sinto na barragem
em baixo das algas, estou no fundo
não me acho capaz de sair dentro de um segundo
acho que a minha carga não terá paragem
cada vez mais com o sofrimento, eu vou sem coragem
no coração sempre sem esperança do outro mundo
mas um dia serei capaz de cantar housana
ando com excessos de pensamentos
ajuda é o que necessito da mana
só que não tenho irmão, nem avó tenho
então, o que farei? Tudo estará ao relento, no pensamento
para poder dizer que a pobreza é maior e não direi venho.
Sinceramente.
Changalane, aos 11/06/2009
Filipe Alexandre Pedro.
Ando de um para outro ponto do mundo
para me salvar desta bagagem
que sempre me sinto na barragem
em baixo das algas, estou no fundo
não me acho capaz de sair dentro de um segundo
acho que a minha carga não terá paragem
cada vez mais com o sofrimento, eu vou sem coragem
no coração sempre sem esperança do outro mundo
mas um dia serei capaz de cantar housana
ando com excessos de pensamentos
ajuda é o que necessito da mana
só que não tenho irmão, nem avó tenho
então, o que farei? Tudo estará ao relento, no pensamento
para poder dizer que a pobreza é maior e não direi venho.
Sinceramente.
Changalane, aos 11/06/2009
Filipe Alexandre Pedro.
quarta-feira, 10 de junho de 2009
IF I...
IF I...
If I...
If one day, I learn
how I say you
my think!
I will take
you for Mars Planet
to make
everything...
if I learn to write
very well
your language
I will
write my love letter.
SINCERLY...
Filipe Alexandre Pedro.
Maputo/Mz, Junho10, 2009.
Contacts: filipealexandrepedro@yahoo.com.br ,
bernardomalunga@gmail.com
sexta-feira, 5 de junho de 2009
QUEM SUPORTA!?
QUÉM SUPORTA!?
Quém suporta!?...
é aquele indivíduo que tenha
força de carregar
a bagagem.
Quém suporta!?...
é aquele que suporta
guardar aquela insuportável
dor
de um amor
quém suporta!?
É aquele indivíduo
que não diz a realidade
dele
sendo não realista,
fingido,
sei-la,
se me perdoas,
pois um perdão
nunca é demais
mas quém suporta!?...
sei-la,
pois nunca te magoei
mas mais uma vez
perdoar me é o meu desejo
acima daquilo
que te declamar
neste mar
de palavras
doces
e controversas.
Quém suporta!?...
é aquele que não te ama
de verdade
mas quele que te ama
não suporta a tua formosura
as prendas que te ofertaram
pelo glorioso Deus e Deusa
que te amaram
de modo que te ofereceram
aquelas belas ondulações
que me deixam
louco por ti.
Quém suporta!?...
a verdade!?
Pois ela doi
mas deve ser dita
declamada
divulgada num papel
para ti
destinatária
desta carta
não de amizade
mas sim
de amor.
Quém suporta!?...
apesar dos pesar
ku bindza ka mabindzelo
da minha estatura
mas deve saber
que eu perco
horas nocturna
meditando em ti
por isso deixa de metragem
de reparar as caras
idades, sim reparas
cara e idade de quém
te diz – te amo!
Agora!
Repara as palavras
de quém fala
e entende com vida e amor
te amo sem suporte
de suportar
o que és:
bela, linda
carinhosa
a sua voz
rica de atracção
a tua língua e lábios
tão sábios
que fazem falta
ao meu beijo
as tuas mãos
de me acarciar melhor ainda
pois tu és tudo
para mim
por isso
não suporto ficar
com uma bagagem
como esta
para te fofocar
e afirmar
o que me arde o coração
por um amor intenso
como este
Mas, quém suporta!?... 13122005/90305
Quém suporta!?...
é aquele indivíduo que tenha
força de carregar
a bagagem.
Quém suporta!?...
é aquele que suporta
guardar aquela insuportável
dor
de um amor
quém suporta!?
É aquele indivíduo
que não diz a realidade
dele
sendo não realista,
fingido,
sei-la,
se me perdoas,
pois um perdão
nunca é demais
mas quém suporta!?...
sei-la,
pois nunca te magoei
mas mais uma vez
perdoar me é o meu desejo
acima daquilo
que te declamar
neste mar
de palavras
doces
e controversas.
Quém suporta!?...
é aquele que não te ama
de verdade
mas quele que te ama
não suporta a tua formosura
as prendas que te ofertaram
pelo glorioso Deus e Deusa
que te amaram
de modo que te ofereceram
aquelas belas ondulações
que me deixam
louco por ti.
Quém suporta!?...
a verdade!?
Pois ela doi
mas deve ser dita
declamada
divulgada num papel
para ti
destinatária
desta carta
não de amizade
mas sim
de amor.
Quém suporta!?...
apesar dos pesar
ku bindza ka mabindzelo
da minha estatura
mas deve saber
que eu perco
horas nocturna
meditando em ti
por isso deixa de metragem
de reparar as caras
idades, sim reparas
cara e idade de quém
te diz – te amo!
Agora!
Repara as palavras
de quém fala
e entende com vida e amor
te amo sem suporte
de suportar
o que és:
bela, linda
carinhosa
a sua voz
rica de atracção
a tua língua e lábios
tão sábios
que fazem falta
ao meu beijo
as tuas mãos
de me acarciar melhor ainda
pois tu és tudo
para mim
por isso
não suporto ficar
com uma bagagem
como esta
para te fofocar
e afirmar
o que me arde o coração
por um amor intenso
como este
Mas, quém suporta!?... 13122005/90305
terça-feira, 2 de junho de 2009
VENDEDOR DE LIVROS
"HA MABUKO HALENO!"
Um jovem de 23anos
numa plena 24 de Julho
dizia:
-"ha mabuko haleno!"
-"Ha mabuko haleno!"
E
algumas mananas diziam
-"ha nhangana ny ncacana haleno"
e elas ao escutarem
-"ha mabuko haleno!"
Admiravam-se e ficavam
sem nenhuma palavra na boca.
Este jovem não vendia nenhum livro,
sim, pedia emprego.
Andava com curriculum
cheios no envelope castanho
e barrato.
É verdade, este jovem
andava, andava, andava...
com Cv's sem sucessos.
Até chegou a um certo
momento...
em que ele quis
um metical
pois nada tinha para mantimento
afinal, este jovem era eu.
Quando eu chamava pela ajuda
passavam pessoas que representavam
altas instituições
e em mim apareceu
um espirito que dizia:
para em frente deste Ministério
faça um Mistério,
um pedido de cinco meticais
a cada um
dos que passarem
minutos depois ...
sentado eu, apareceu um carro.
E o dono estacionou a minha frente
e disse:
-venho já
segundos depois...
-demorei?
-Não!
Mas eu não sou
o dono deste carro!
Nem tenho carro
nem tenho possibilidades
de ter
apesar de ser forte
ter sentado ao lado dele
não me pertence
nenhum me pertence
somente espero de um milagre
vindo do céu – murmurei
-ha mabuko haleno!
-Ha mabuko haleno!
Murmurrei eu.
Quando aflito estiver,
mesmo que te digam
senta-te no sol, venho já.
Senta!
Mesmo sabendo que nada virá
ninguém virá me socorrer
sento! A espera!
Mas se me dissesse:
não tenho o que me pedes
não seria mal nenhum.
...
enquanto meditva nisto,
ouvia o ruido de um carro
e de um alarme
afinal era carro dos responsáveis
e eu dizia:
não devo pedir cinco meticais
a cada um destes passageiros
que sobem neste Ministério
atraves de elavadores,
sim mandar parar
este carro que soa alarme
para lho pedir cem meticais
e nesse momento o estómago
tocava o alarme da fome
a boca secava, os lábios murchavam
e lembrava a palavra dos melhores
politicos que afirmam
a não mendicidade
enquanto, acho ser só teoria,
e eu que me esforço sempre
em subir, escorrego!
Repetindo eneismas vezes
na expectativa de querer vencer
esta batalha de luta contra a pobreza
mas tudo retorno ao zero
...
mas vai anoitecer
a espera que venha o milagre!
Esperei, esperei, esperei!
E no fim da paciência
e esperança
pensei no mês vindo
que o nosso pai viria
nos visitar
para lhe dizer:
Papá, a luta contra a pobreza
não deve prosseguir
atraves da mendicidade.
Mas se possível, torne a mendicidade
finda dando ao seu filho
talvez ultigénito – ultima sorte
apoio financeiro nos seus sonhos
aliás no seu sonho
um sonho
de se tornar escritor
atraves de uma obra literária.
Caso não queira isso
torne num jardineiro
caso não, torne-me
empregado doméstico
para fazer compras do Seu gado
ainda, se não isso
torne-me
um ajudante do seu enginheiro
talvez o Papá não resolva
os problemas dos singulares
mas, Papá, faça milagre.
... segundos depois
Ao meu lado, ouvi:
peço licença
afastei – me!
Afinal era o dono deste automóvel
que me confundiam ser o dono .
Sentado já, depois do autocarro
ter sido tomado pelo dono.
Os passageiros, ja me reparavam
com dois olhares:
um, de querer saber quem sou?
Dois, de querer saber com que objectivo
me faz sentar ali?
E eu paulatinamente
me manti calado
a espera de um milagre
e que até hoje estou a espera
de enfretar esta dura realidade
minha quotodiana.11abril2007/90305
Um jovem de 23anos
numa plena 24 de Julho
dizia:
-"ha mabuko haleno!"
-"Ha mabuko haleno!"
E
algumas mananas diziam
-"ha nhangana ny ncacana haleno"
e elas ao escutarem
-"ha mabuko haleno!"
Admiravam-se e ficavam
sem nenhuma palavra na boca.
Este jovem não vendia nenhum livro,
sim, pedia emprego.
Andava com curriculum
cheios no envelope castanho
e barrato.
É verdade, este jovem
andava, andava, andava...
com Cv's sem sucessos.
Até chegou a um certo
momento...
em que ele quis
um metical
pois nada tinha para mantimento
afinal, este jovem era eu.
Quando eu chamava pela ajuda
passavam pessoas que representavam
altas instituições
e em mim apareceu
um espirito que dizia:
para em frente deste Ministério
faça um Mistério,
um pedido de cinco meticais
a cada um
dos que passarem
minutos depois ...
sentado eu, apareceu um carro.
E o dono estacionou a minha frente
e disse:
-venho já
segundos depois...
-demorei?
-Não!
Mas eu não sou
o dono deste carro!
Nem tenho carro
nem tenho possibilidades
de ter
apesar de ser forte
ter sentado ao lado dele
não me pertence
nenhum me pertence
somente espero de um milagre
vindo do céu – murmurei
-ha mabuko haleno!
-Ha mabuko haleno!
Murmurrei eu.
Quando aflito estiver,
mesmo que te digam
senta-te no sol, venho já.
Senta!
Mesmo sabendo que nada virá
ninguém virá me socorrer
sento! A espera!
Mas se me dissesse:
não tenho o que me pedes
não seria mal nenhum.
...
enquanto meditva nisto,
ouvia o ruido de um carro
e de um alarme
afinal era carro dos responsáveis
e eu dizia:
não devo pedir cinco meticais
a cada um destes passageiros
que sobem neste Ministério
atraves de elavadores,
sim mandar parar
este carro que soa alarme
para lho pedir cem meticais
e nesse momento o estómago
tocava o alarme da fome
a boca secava, os lábios murchavam
e lembrava a palavra dos melhores
politicos que afirmam
a não mendicidade
enquanto, acho ser só teoria,
e eu que me esforço sempre
em subir, escorrego!
Repetindo eneismas vezes
na expectativa de querer vencer
esta batalha de luta contra a pobreza
mas tudo retorno ao zero
...
mas vai anoitecer
a espera que venha o milagre!
Esperei, esperei, esperei!
E no fim da paciência
e esperança
pensei no mês vindo
que o nosso pai viria
nos visitar
para lhe dizer:
Papá, a luta contra a pobreza
não deve prosseguir
atraves da mendicidade.
Mas se possível, torne a mendicidade
finda dando ao seu filho
talvez ultigénito – ultima sorte
apoio financeiro nos seus sonhos
aliás no seu sonho
um sonho
de se tornar escritor
atraves de uma obra literária.
Caso não queira isso
torne num jardineiro
caso não, torne-me
empregado doméstico
para fazer compras do Seu gado
ainda, se não isso
torne-me
um ajudante do seu enginheiro
talvez o Papá não resolva
os problemas dos singulares
mas, Papá, faça milagre.
... segundos depois
Ao meu lado, ouvi:
peço licença
afastei – me!
Afinal era o dono deste automóvel
que me confundiam ser o dono .
Sentado já, depois do autocarro
ter sido tomado pelo dono.
Os passageiros, ja me reparavam
com dois olhares:
um, de querer saber quem sou?
Dois, de querer saber com que objectivo
me faz sentar ali?
E eu paulatinamente
me manti calado
a espera de um milagre
e que até hoje estou a espera
de enfretar esta dura realidade
minha quotodiana.11abril2007/90305
segunda-feira, 1 de junho de 2009
ARTE DE TINGIR PANOS
E verdade que este blogue quando criei tinha por objectivo publicar textos da minha autoria, na sua maioria poemas, embora tenha cronicas e lendas, sendo assim publiquei uma parte dos meus textos e chegado esta fase decidi variar o tipo de textos. E desta vez que preferi publicar uma serie de conhecimentos referente a Arte de Tingir Panos atraves de Corantes extraidos das raizes, copas, folhas, tuberculos das arvores.
Sendo assim, esta publicacao e referente a um curso de tingir panos.
O Pano que se encontra acima e um pano Cru, isto e, que ainda nao foi tingido.
entretanto, este pano devera passar em processos de tingicao para tomar a cor que o artista de panos podera precisar.
Subscrever:
Mensagens (Atom)