quarta-feira, 3 de novembro de 2010

PEDIDO DE APOIO FINANCEIRO

Filipe Alexandre Pedro
Contactos:
Cell: +258827679432.
filipealexandrepedro@yahoo.com.br
Muchangulene/Namaacha – Maputo/Moçambique

V.Excia

ASSUNTO: Pedido de Apoio Financeiro


Excelência


Filipe Alexandre Pedro, Nascido a 31/07/1984, Natural da Cidade da Beira, Filho de Alexandre Pedro e de Leonor Babalane Chivure, de Nacionalidade Moçambicana, portador de Passaporte nº.: AE 002594, emitido aos 16/10/2008, pela Direção Provincial de Migração de Maputo, Residente em Muchangulene – Changalane/Namaacha, filho de Antigo Combatente actualmente camponês, tendo habilitações literárias nível Médio (12ª Classe) desde o ano 2006/2008, vem exercendo actividades voluntárias no Posto Administrativo de Changalane no Secretariado, Confissões Religiosas e Coordenador da Geração Biz, actualmente Estudante de Desenvolvimento Comunitário, IIIº Ano, do Instituto Superior de Educação e Tecnologia de Changalane, província de Maputo, Curso da Iniciativa do Governo de Moçambique, com o objectivo de formar Técnicos Superiores em Desenvolvimento Comunitário. O curso tem duração de três (3) anos, iniciado no Mês de Outubro de 2008, tendo pago matrícula dos primeiros dois (2) anos e propina do primeiro ano, uma parte graças a Direcção Províncial da Juventude-desportos de Maputo e esforço próprio, restando a matrícula do último ano e propina dos dois últimos anos, não tendo condições financeiras para custear o curso, com o risco de perde-lo, por meio desta Vem mui respeitosamente a V.Excia rogar a Concessão de apoio financeiro – 14.625,00MT ($500) para conclusão do nível de Bacharelato em Desenvolvimento Comunitário ou se possível, dirigir a carta para Instituições que possam apoiar. .

Por acreditar os esforços que V.Excia tem envergado nos processos de erradicação da Pobreza no quotidiano, espero a Vossa maior consideração.

Sem mais a tratar, Coordiais saudações

Changalane, aos 03 de Novembro de 2010
Ailipedro
(Filipe Alexandre Pedro)





ANEXO



TABELA ILUSTRATIVA SOBRE AS NECESSIDADES FINANCEIRAS


01. Propinas - 25 meses - 325,00MT -    8.125,00MT
02. Matrícula - 1 ano -   1.500,00MT -    1.500,00MT
03.Monografia - 1 -       5.000,00MT -     5.000,00MT

TOTAL                                                   14.625,00MT

Por extenso: Catorze Mil Seiscentos e Vinte e Cinco Meticais ou ( $ 500 ) -  Quinhentos Dolares


Changalane, aos 03 de Novembro de 2010
Filipe Alexandre Pedro

terça-feira, 2 de novembro de 2010

OS CASACOS

OS CASACOS



Nestes dias , o frio é maior, pois o inverno cada vez mais não aparta de nós sempre é frio sem casaco nem fogueira. Mundo, África, eu não quero mal entendimento no problema dos casacos, pois este é um problema que precisa da nossa intervenção. Portanto, não quero tocar somente África ou Moçambique no entanto que terra, sim, quero descrever o erro que o meu continente e que talvez o mundo também encara o mesmo problema no qual neste continente, vivemos debaixo de um frio em que encontramos alguém com cerca de cinco casacos e que cada casaco munido de todas defesas o combate ao frio e em controversia é que existem ao lado deste individuo possuidor de casacos dez pessoas padecendo de frio, sem protecção (casaco). Entretanto eu pergunto: onde encontrarão protecção (Casacos) para se defenderem do frio se não formos nós os que temos dois ou mais casacos oferecendo ou cedendo – os (aos dez Individuos)? Certamente que em nenhuma parte irão obter isto, além da nossa compaixão pelos sofredores e oprimidos pelo frio.
É verdade. Eu não quero falar em forma de anedota ou lenda , sim quero clarificar sobre a questão dos casacos, pois casos aqui referênciados são cargos, os quais hoje em dia encontramos individuos potentes que tem cerca de cinco de cinco cargos que exercidos todos acumulam riquezas no banco enquanto existem individuos que por aqui cansam – se de andar á procura de emprego e se cada um tivesse um cargo para outros também obterem emprego acredito que teriamos mínimizado a questão de desemprego em massa. No caso de eleição de individuo que tenha um cargo deve – se depois de eleito passar – se o poder anterior ao individuo de escalão menor , sendo assim o individuo desempregado pode – se empregar automaticamente na base, não no topo, pois lá estão os Seniores da empresa. Portanto com eleição de um individuo significaria mais uma vaga para o desempregado sem casaco.
É incrível que os empregados dos individuos que tem cerca de cinco cargos, que a soma de todos os salários é uma fortuna por mês recebem como salário migalha do verdadeiro salário do patrão.
Enfim, a falta de emprego sabendo que o fulano acumula mais de dois cargo numa determinda empresa é o mesmo que morrer de fome no cume de uma montanha de milho mas que não pode fazer algo por não te pertencer, ou por outra é o mesmo que saber que no visinho há uma festa e não pode festejar com eles pois é vedado de entrar enquanto está morribundo de fome. Moçambique vamos desenvolver o país para todos evoluirmos e estarmos no topo.




Changalane, aos 02 de Novembro de 2010
Filipe Alexandre Pedro

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

CULTURA

CULTURA



De repente, um dia me surpreenderam com um inquérito do Instituto Nacional de Desenvolvimento de Educação (INDE), Ensino – aprendizagem, nesse dia dei – me de costas por satisfação, pois haveria de dizer o que sinto por esta educação que alegria tenho por ela, portanto para mim esta educação é importante para a minha vida.
Um dos raios que resplandeceu no meu coração e que criou uma alegria no fundo do meu coração foi o teste da língua Portuguesa, no que diz respeito a composição, embora houveram outros colegas que no inquérito responderam que para melhorar a qualidade de ensino na educação era necessário distribuir lanches diariamente para os alunos, assim como outras regalias, o que me satisfez não foi nada disso, além do teste da língua Portuguesa em que na quarta parte abordava uma composição em que se baseava em escolher das três opções nomeadamente A,B,C, umae única para debruça – la.
Delas gostei da opção B, na qual pedia para escolher a cultura por mim preferida seja real assim como imaginária.
Entretanto eu fui escolher uma cultura semi – imagináriaassim como semi real, quer dizer,da imaginária pode ser possível passa – la para uma real por nós vivida, assim como da real é possível ser vivida ou cumprida por nós na qualidade de fazedores e imitadores da cultura somente uma dedicação.
É do nosso conhecimento de que Moçambique é a nossa Pátria tão extensa, em que não será possível detalhar tudo o que acontece dentro dela, mas pouco do que vejo, isso devo confirmar, é esta cultura que irei me debruçar nela.
Falar da cultura em que gostaria de viver é falar de uma cultura em que as mulheres se vistam de capulanas, blusas que lhes cabem todo o corpo e que tudo o que vestirem seja para o beneficio dela e da sociedade. Não andar desparadamente de quase tudo fora, então se assim for, as escrituras bíblicas nos Génesis que afirmam os primeiros homens procuraram folhas para se cobrirem da nudez e fugiram da presença de Deus não precisariam nada das folhas, mas como sentiram – se nus , então eles se aliviaram sobre da nudez até ontem. Isso deixemos, só que eu queria repisar que se hoje vivemos assim descontraidos, saibemos que estamos no caminho da chegar a idade primitiva a que foi abandonada pelo tempo na era dos nossos antepassados, onde procuravam folhas e peles de animais para se livrarem da nudez, embora eu não saiba onde encontrar a pele de animais pois desbravamos toda fauna e vegetação.
Efectivamente, se as escolas implementassem a cultura de vestir discentemente, para que esta não seja engolida pela cultura vigente, seria de extrema importância para o mosaico Moçambicano assim como para África em geral.
Enfim, a cultura é sabida por nós que é extremamente complexa, não me refiro somente das capulanas mas sim da maneira mais gentil e eficaz de um homem por a calça no lugar acertando com um bom cinto. Esta seria a cultura que nos meus “Pai nosso`s” haveria de inseri – la para a mudança desta cultura para outra, não querendo dizer que seria a das melhores.




Changalane, aos 22 de Setembro de 2010.
Filipe Alexandre Pedro.

UMA PRENDA AO PROFESSOR DE CHANGALANE

UMA PRENDA AO PROFESSOR DE CHANGALANE

Em primeiro lugar venho por este meio agradecer ao Senhor Director por ter concedito este espaço para publicar esta opinião acerca do dia do professor em Changalane. Data esta passada à um convivio na localidade de Changalane, isto refiro – me à Escola Primária Completa de Changalane, onde as actividades iniciaram as 08:30min. Da manhã, com o ensaio da Bandeira e do hino Nacional que dignifica a Nação Moçambicana.
Portanto no momento do hino Nacional eu tremia, pois não tinha prenda para oferecer ao meu professor, mas por um lado do meu coração em mim mesmo batia uma segurança como de quém dizia “cala – te, não te preocupe, nada de vergonha vai acontecer, tudo se resolverá”.
No fim do hino veio a fase das prendas onde quém tivesse algo a oferecer ao respectivo professor se retiraria da fileira da formatura para frente oferece – lo ( o Professor ).
O apresentador do programa quando afirmou sobre o momento das prendas eu estava com os joelhos a tremer pois não era o meu hábito festejar ou celebrar um aniversário, entrar na festa e sair sem pelo menos dar uma certa prenda, por mais que seja uma simples palavra de enaltecimento sobre a data comemorativa, e que tal esta vez que é o dia consagrado para os meus mestres que me ensinam a vida e a forma de enfrenta – la!? Só que nem palavras a minha língua conservava, sendo este um momento incerto, pois devia organiza – las a tempo para as proferi – las com toda a ousadia no lugar de uma prenda. Na tentativa de querer saber se tinha algo ou não para servir de prenda, nada surgiu em frente de mim para satisfazer a sagrada necessidade de uma simples prenda para o meu pai – dois. Até me lembrei da última vez que festejei o dia dos meus professores á dois anos atrás quando escrevi um poemas que depois de declamado perante aos meus professores, espantou toda a gente presente naquele lugar, quando na altura, eu era ainda esculpido para me tornar num celebre desempregado. Entretanto, ninguém se atreveu em sair para a frente oferecer a prenda, pois seria uma autêntica bagunça se todos nós duma só vez fossemos com as nossas prendas. Foi quando o apresentador chamou a Primeira (1ª.) classe, Segunda, Terc..., todas as classes em ordem, isto é, cada classe oferecia as prendas aos seus respectivos professores e saia, seguindo uma outra classe, sucessivamente. O apresentador foi prosseguindo com cada classe ...Quinta, Sext.., quando chegou a fase da penúltima classe (Sexta) faltavam dez segundos para cair, pois não tinha algo nem ideia de uma simples prenda para o meu Professor. Mas quando gritou ...Sétima Classe! Sinceramente, o coração bateu e algo me apareceu na mente que me mandou a meter a mão no meu bolso direito e fui encontrar repousada a minha pacata prenda e antes de tirar a mão do bolso achava ser uma nota em dinheiro, mas quando verifiquei com detalhes fui descobrir que era um lote de presentes do dia dos namorados bem conservados para serem usados – Preservativos. Respirei, e suspirei um ar fundo, sinal de um alívio á dívida que eu tinha para com o meu coração e dirigi – me aos meus professores, ofereci – os um preservativos para cada um deles, só que me faltavam dois preservativos e fui á um Activista da Geração Biz que estava perto e pedi nele mais dois, oferecendo – me, fui completar mais aos dois professores que faltavam.
Acontecido isto, foi quando me senti aliviado de uma prenda ao meu Herói Professor, embora alguns colegas riam – me como que eu fosse um mentecapto, e os convidados riam – me de emoção pela coragem que tomei a iniciativa de usar o preservativo como prenda aos meus professores, pareciam deixar cair uma lágrima de alegria, pois esta prenda vale VIDA e VIDAS. No entanto, o que me valeria oferecer como prenda um carro ao meu professor enquanto nem sequer um dia ele subirá?
Certamente, valeu; Valeu mais do que tudo – Preservativo. – vale mais a vida que outros ingredientes que levam a vida, pois com o preservativo o meu professor saberá preservar a vida dele, podendo ser “Professor de qualidade para o ensino de qualidade, com vida; assim, sendo livre do HIV/SIDA” - citação esta da mensagem do professor de Changalane.
Enfim, aqui, que fique uma prenda á Organização Nacional do Professor que é melhor preservar a vida para longa vida, não vergar no lema dos assadores que vendo uma linda, logo quer assar sem preservativo pois quém assa também é assado, por isso – Professor! Se fosse por mim não pense em assar.

Changalane, aos 22 de Setembro de 2010
Filipe Alexandre Pedro

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

NÃO SOU CITADINO

NÃO SOU CITADINO



É verdade! Eu confesso, não sou citadino! Se confesso é porque verdadeiramente, sempre que saiu pelas varandas da cidade e pelos corredores, ruas e Avenidas da mesma cidade vejo vários vestigios que me apitam sobre a grande diferença de onde vivo na zona rural e ali por onde existem corredores, ruas e Avenidas que é a Cidade.
Concerteza, a cidade é diferente da zona rural pois a estrutura topografica da cidade é constituida de ruas, Avenidas, onde há uma gama de prestação de serviços pelos quais envolvem – se a electricidade, água, lixo, telefone, hospitais, munincipais etc..., sendo assim estes serviços são todos eles necessários sobremaneira, são de maior envergadura a presença destes. Não querendo ir para muito longe, gostaria de despir este casaco que sempre me pesa nas costas pois sempre que vou para cidade a minha maior refeição quando estou caminhando não obstante é a banana entretanto isto pela pobreza que me pesa na cabeça, que é sabido por todos nós que a banana para ser consumida deve ser descascada para não dizer as pessoas para comerem as bananas com cascas com intuito de ganhar mais vitaminas no nosso organismo. Sabido que é necessário a banana ser descascada, tenho consumido esta banana e as cascas metos – as no plástico que comprei com as bananas e procuro uma casa que nem conheço o nome, pela qual algumas pessoas sábias chamam de lata de lixo em xishangana e na língua daqueles brancos chamam de contentores de lixo.
É verdade! Só que, depois de encontrado e deitado neste contentor continuo com a minha viagem, mas lá afrente deparo – me com muito lixo a solta for a daquela dita lata onde devia viver este lixo. E eu fico indignado pelo facto, e ando com uma dúvida e ao mesmo tempo uma pergunta: Quém poderá justificar a maior ordem de lixo que anda à solta desvairado, na cidade? Poderá ser o individuo que não conhece a matéria de reciclagem do mesmo lixo? Ou o individuo que pensa que o governo tem o poder de mandar os seus empregados para deixar a cidade limpa?
E eu fico sem saber! Por isso afirmo que eu não sou citadino pois acho – me louco, até de maluco quando depois de passar a minha pobre refeição conservo o lixo nos plástico e vou a procura dessa dita lata de lixo para tentar manter limpa a minha cidade. As vezes até tenho me cruzado com os meus amigos com estas cascas nas mãos e me reparam com intenção de querer pedir pelos menos uma sobremesa para eles, não querendo demonstrar as diferençasde estilos de vida, pois o que considero de refeição para elees serve de uma simples sobremesa, só que depois de verificar atenciosamente no plástico descobrem que é umverdadeiro lixo que não sabem para onde vou com ele, até com receio de me perguntar sobre o destino daquelas cascas de banana, imaginando que o custo de vida me enlouquece.
Certamente, não sou citadino, pois tenho receio, medo de deitar o lixo no chão não no lugar apropriado, mas acredito que se todos nós fizessemos isto não por medo, nem por receio, mas seim por amor da nossa cidade, sinceramente, digo, a nossa cidade seria cidade mais limpa e mais linda que todos alegrariam por esta beleza e higiene.



Changalane, aos 16 de Setembro de 2010.
Filipe Alexandre Pedro