CRUZADAS NOCTURNAS.
Percorri horas e horas
minutos e minutos
em busca de uma rosa
flôr aquela que por um
instante, depois de milhares
de dias encontrei.
Conheci – te na entrada
de um rua
conheci – te naquela noite
embora fosse simplesmente
ver – te
que te conheci.
Mas nas cruzadas nocturnas
encontrava – me com
o meu homológo
em busca da paz
amor, paixão em ti.
Enesmas vezes curvei
o meu olhar para o meu homológo
que sempre naquela esquina
tentava esquinar
a sua cabeça
embora eu logo
conseguia descobrir
quém na verdade era
o meu homológo
em busca de máquina.
Tu ainda pintada em busca
do certo e verdadeiro amor
numa real idade
cantavas aquelas músicas
que sempre gostaste
e toda a mulher gosta
ao lado de quém lhe completa
de verdade.
Cruzadas nocturnas
sempre com um volumoso
olhar do meu homológo,
invejoso
pois concorriamos na mesma
empresa.
Cruzadas nocturnas
eu com a tua canção
me fazia sonhar
no marte, mas com um frio
das zonas polares
em busca do melhor acasalho
com a minha alma no chão
clamando por acasalho
embora mastigava alho
nessa altura.
Conheci – te mais
uma vez quando te encontrei
com o meu “homológo completo”
foi quando que descobri
que afinal
estas cruzadas nocturnas
são para o mesmo concurso
vocacionado á empresas
de “máquinas pesadas”.
Foi dentre as últimas
cruzadas que cheguei
a decidir
não quero mais
me cruzar com o meu homológo
em busca de um acasalho.
Senão espalho
os demais...
embora eu saiba
que chamar – me – irás
de ciúmento!
Egoista!
Me colocarás
na lista
destes dois
Mas a verdade é que eu te amo
só que as cruzadas nocturnas
me ensinaram
uma e uma única lição
procurar a calma
e a paciência
pois este dois
são a ciência
da victoria. 1566/179.
Filipe Alexandre Pedro
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