ME ROUBAS O TEMPO.
Canto, danço, aplaudo
corro, viajo, ando
salto, percorro, rendo
esquivo, desvio – me escrevo
mas fora de pensar
num único objectivo
disfarço num pedaço
de tempo de ti
tudo para cumprir
com o seu mandato...
enfim, tu patroa
roubas – me o tempo
no campo
e cada minuto que tento
fingir
que não quero te imaginar,
descubro – me no meio
de ti, o sono vejo a fugir
desaparece e não comparece
e passo a noite
inteira imaginando – te
tornas – te numa ladroa
do meu sono... 24/2379.
Filipe Alexandre Pedro
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