quinta-feira, 16 de setembro de 2010

NÃO SOU CITADINO

NÃO SOU CITADINO



É verdade! Eu confesso, não sou citadino! Se confesso é porque verdadeiramente, sempre que saiu pelas varandas da cidade e pelos corredores, ruas e Avenidas da mesma cidade vejo vários vestigios que me apitam sobre a grande diferença de onde vivo na zona rural e ali por onde existem corredores, ruas e Avenidas que é a Cidade.
Concerteza, a cidade é diferente da zona rural pois a estrutura topografica da cidade é constituida de ruas, Avenidas, onde há uma gama de prestação de serviços pelos quais envolvem – se a electricidade, água, lixo, telefone, hospitais, munincipais etc..., sendo assim estes serviços são todos eles necessários sobremaneira, são de maior envergadura a presença destes. Não querendo ir para muito longe, gostaria de despir este casaco que sempre me pesa nas costas pois sempre que vou para cidade a minha maior refeição quando estou caminhando não obstante é a banana entretanto isto pela pobreza que me pesa na cabeça, que é sabido por todos nós que a banana para ser consumida deve ser descascada para não dizer as pessoas para comerem as bananas com cascas com intuito de ganhar mais vitaminas no nosso organismo. Sabido que é necessário a banana ser descascada, tenho consumido esta banana e as cascas metos – as no plástico que comprei com as bananas e procuro uma casa que nem conheço o nome, pela qual algumas pessoas sábias chamam de lata de lixo em xishangana e na língua daqueles brancos chamam de contentores de lixo.
É verdade! Só que, depois de encontrado e deitado neste contentor continuo com a minha viagem, mas lá afrente deparo – me com muito lixo a solta for a daquela dita lata onde devia viver este lixo. E eu fico indignado pelo facto, e ando com uma dúvida e ao mesmo tempo uma pergunta: Quém poderá justificar a maior ordem de lixo que anda à solta desvairado, na cidade? Poderá ser o individuo que não conhece a matéria de reciclagem do mesmo lixo? Ou o individuo que pensa que o governo tem o poder de mandar os seus empregados para deixar a cidade limpa?
E eu fico sem saber! Por isso afirmo que eu não sou citadino pois acho – me louco, até de maluco quando depois de passar a minha pobre refeição conservo o lixo nos plástico e vou a procura dessa dita lata de lixo para tentar manter limpa a minha cidade. As vezes até tenho me cruzado com os meus amigos com estas cascas nas mãos e me reparam com intenção de querer pedir pelos menos uma sobremesa para eles, não querendo demonstrar as diferençasde estilos de vida, pois o que considero de refeição para elees serve de uma simples sobremesa, só que depois de verificar atenciosamente no plástico descobrem que é umverdadeiro lixo que não sabem para onde vou com ele, até com receio de me perguntar sobre o destino daquelas cascas de banana, imaginando que o custo de vida me enlouquece.
Certamente, não sou citadino, pois tenho receio, medo de deitar o lixo no chão não no lugar apropriado, mas acredito que se todos nós fizessemos isto não por medo, nem por receio, mas seim por amor da nossa cidade, sinceramente, digo, a nossa cidade seria cidade mais limpa e mais linda que todos alegrariam por esta beleza e higiene.



Changalane, aos 16 de Setembro de 2010.
Filipe Alexandre Pedro

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